O presidente da Câmara de Americana, Reinaldo Chiconi (sem partido) e os vereadores Davi Ramos (PCdoB), Diego De Nadai (PV), Lurdinha Ginetti (PDT), Jonas Santarosa (PT) e Luciano Corrêa (PSDB) participaram, na manhã e tarde de hoje (07/06/06), das sessões simuladas com 200 alunos das 3ªs e 4ªs séries do Ensino Fundamental da Escola Estadual Parque Gramado, no plenário da Casa. O prefeito Erich Hetzl Junior (PDT) esteve nas duas reuniões e os convidou a visitarem também seu gabinete. A simulação de uma sessão ordinária foi realizadas com os 26 “vereadores-mirins” e comandada pelos dois presidentes de Câmara fictícios, eleitos pelos estudantes. Os demais alunos assistiram aos debates. (fotos anexo)

As sessões de hoje marcaram a retomada do projeto “Câmara Criança”, criado há sete anos no Legislativo Americanense pelo coordenador de Assessoria, Toninho Forti e coordenadora pedagógica Célia Gobbo. O projeto conta com o auxílio de professores e diretores das escolas e dos funcionários e assessores parlamentares da Casa, bem como o apoio da Diretoria de Ensino de Americana, Secretaria de Educação e instituições de ensino, municipais e estaduais.

“Apesar de algumas dificuldades, insisti muito para a volta das sessões com as crianças e participação delas e dos dirigentes das escolas na Câmara, porque acho muito importante este contato dos vereadores com os anseios destes jovens e deles com a política local”, explicou o presidente Chiconi, que falou aos alunos sobre as funções dos vereadores e a importância da prática da política no dia a dia em seus bairros e comunidade.

Meio Ambiente é a principal preocupação

”Os documentos pesquisados e confeccionados por eles próprios comprovam que o meio ambiente é uma das principais preocupações das crianças”, avaliou Forti. Problemas relacionados ao tratamento de esgoto, à Gruta Dainese, local que foram visitar; e preservação da água foram muito citados, além de outros assuntos, como o trânsito ao redor da escola e a segurança no bairro Parque Gramado.

“Eles discutiram sobre a necessidade de uma base da polícia no bairro, da mudança da rua da escola para mão única para evitar acidentes e sugeriram a implantação de aulas de informática para eles, ministradas por estagiários, que seriam alunos da Escola Polivalente, já que, segundo eles, sem saber mexer no computador ninguém arruma emprego”, complementou o coordenador.