Ninguém questiona mais o importante papel desempenhado pelo assessor como elemento facilitador das inúmeras, complexas e delicadas relações inerentes ao desempenho de um parlamentar. Espera-se muito dele: simpatia, acolhimento, domínio de equipamentos, técnicas específicas e idiomas, conhecimento de diversas áreas profissionais (informática, fotografia, secretariado, etc), jogo de cintura para administrar situações difíceis, prontidão, discrição, inteligência emocional, dentre outros.
Ultimamente, porém, vem se sobrepondo a todos esses pré-requisitos uma exigência que vai fazer o alívio daqueles que prezam o nosso idioma pátrio. A maioria dos vereadores está pleiteando assessores que tenham “Português fluente”. Ninguém aguenta mais o assassinato diário da Língua Portuguesa que ocorre, sem dó e sem piedade, nos gabinetes, nas reuniões, escritórios e demais ambientes.
É o plural das palavras que fica esquecido, os pronomes oblíquos abandonados, o jovem é sempre “de menor”, o “onde” e “o qual” só aparecem em lugares indevidos nas frases, as palavras costumeiramente adulteradas... Sem falar na praga do gerundismo que assola as conversações da área (“vou estar verificando”, “o vereador vai estar viajando...”). Situação agravada, por sinal, por essa negativa linguagem praticada nos MSNs e Orkuts da vida. Mas as coisas estão mudando.
Os políticos no geral (chefes dos executivos, senadores, deputados e vereadores) estão atentos a esta performance de seus assessores, afinal eles são a primeira impressão que transmitem ao público e às pessoas no geral. O velho e bom Português começa a ser destaque em entrevistas de seleção de pessoal, agregando pontos e sendo determinante na formação do perfil da pessoa em seu círculo social e importantíssimo para a qualificação de um bom profissional.
Portanto, se você tem um assessor, reflita sobre a pergunta título deste texto e veja se não está na hora de investir nessa sua capacitação. Se você é um assessor, lembre-se que a linguagem utilizada por uma pessoa é a forma como ela organiza seus pensamentos. Se você se comunica mal, é porque não está estruturando adequadamente suas idéias. Enriqueça seu vocabulário, adquira um bom dicionário e uma boa gramática, leia bons livros, revistas e jornais, troque os programas de tv por palestras, cursos e eventos, tenha sempre a intenção de crescer pessoal e profissionalmente. Enfim, abra-se a novos conhecimentos, acredite que vale a pena. Agora, se você, assessor, vereador, empresário ou profissional autônomo, acha que tudo isso é bobagem, “pobrema” seu. E não se esqueça: quem tem um “pobrema”, tem dois.
Divina Bertalia é vereadora de Americana pelo PDT.
Publicado em: 21 de maio de 2009
Publicado por: Vereadora Divina Bertalia
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