Hortolândia não tem interesse em participar de consórcio intermunicipal para criação de usina de geração de lixo e co-energia
O presidente da Câmara de Americana, Reinaldo Chiconi (sem partido) e o assessor técnico da Casa, engenheiro Vitor Coelho, se reuniram, na última terça-feira (20/06), com o assessor para assuntos sócio-ambientais da Prefeitura de Hortolândia, Rubem Carvalho, para discutir o interesse daquele município em fazer parte do consórcio intermunicipal que deverá ser formado entre as cidades da região de Americana para a implantação de uma usina de processamento de lixo e co-geração de energia em substituição aos aterros sanitários.
Americana, Nova Odessa e Sumaré já manifestaram interesse em compor o consórcio, que irá dar uma destinação ambiental apropriada e a custo zero para o município. Santa Bárbara d´Oeste e Monte Mor não confirmaram a participação. Hortolândia, apesar de gastar mais de R$ 7 milhões com lixo na cidade e aproximadamente R$ 3 milhões somente entre transporte e disposição final para um aterro particular de Paulínia, não demonstrou interesse.
Chiconi aguardou uma audiência com o prefeito de Hortolândia, Ângelo Perugini (PT) e sua secretaria de Meio Ambiente para apresentar a proposta por três meses, mas não obteve sucesso. “O contato com Carvalho, que se diz representante do Executivo para definir esta questão, apesar de se tratar de um funcionário de terceiro escalão, veio após muita insistência e ele preferiu vir até a nossa Câmara. Estranhamente, não demonstrou interesse em participar, mas prefere tentar um empréstimo junto a um banco para pagar as contas do lixo”, desabafou o vereador.
“Ele disse que a prefeitura tem interesse em resolver o problema, nem que seja de forma individualizada, mas que o prefeito buscará recursos em órgãos financeiros, como banco mundial. Fica difícil entender porquê não aderir ao consórcio, com custo zero e ambientalmente correto para a cidade”, complementou Chiconi.
Segundo o engenheiro, a situação do lixo em Hortolândia é crítica, com um aterro interditado pela Justiça. “Não passa de um “lixão maquiado”, por isto a interdição da Justiça. Diante deste quadro, a Prefeitura se viu obrigada, por determinação judicial, de exportar o lixo. Expomos a intenção do Chiconi de adotar uma medida ambientalmente correta e sem custos para os municípios e ouvimos várias desculpas que nos deixou sem entender o que há por trás de tudo isto”, analisou Coelho.
Publicado em: 23 de junho de 2006
Publicado por: CMA
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Categoria: Notícias da Câmara
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