Como é de praxe, nessa época do ano as pessoas trocam desejos mútuos de saúde, paz, amor, felicidade, enfim. Muitas vezes, porém, essas manifestações são absolutamente irrealizáveis. É impossível, por exemplo, a alguém que negligencia as mais primárias e simples regras de conduta de vida saudável ter, efetivamente, um ano novo repleto de saúde. Da mesma forma, dificilmente a pessoa que atropela princípios básicos de ética, quer verdadeiramente uma sociedade mais justa em 2009. E a cortesia social, os gestos de delicadeza e simpatia que diariamente vemos substituídos pela gratuita e injustificável grosseria entre as pessoas ? O egoísmo, a cegueira social, o interesse pessoal sempre sobrepondo-se ao coletivo ? Como acreditar válido apresentar votos de alegria e felicidade àqueles que ainda não descobriram a força de um sorriso? Nesses dias de exacerbada sensibilidade, como externar carinho a quem repudia a menor expressão de afeto ? O fato é que tudo que fazemos é para sempre, perpetuando-se nas mentes e corações das pessoas envolvidas. As chances de que nossa conduta efetive-se positiva ou negativamente nas vidas das pessoas de nossa convivência são idênticas, ou seja, fazer bem ou mal às pessoas é uma possibilidade diária, cuja escolha fazemos a cada momento. É muito fácil alguém ficar cego e insensível às necessidades do outro, o que faz as pessoas tristes e desesperançadas. Sábia na busca por soluções para os problemas que ela mesma cria, a humanidade achou uma saída que resolve todos essas situações negativas geradas por nossas ações ou omissões: o grandioso gesto de pedir desculpas. Esse mero “Eu não tinha a intenção...” , ou ainda um “Foi mal...” como ouvimos atualmente, precedidos ou não de arrependimento, têm o poder de zerar uma pendência com alguém a quem magoamos ou prejudicamos, nos livrando de culpa para o ano que se inicia. Creio, porém, que o melhor ano será aquele no qual tenhamos menos motivos para pedidos de desculpas. Se o fato gerador das escusas não se concretizar, teremos tido um cuidado maior com os nossos gestos e palavras, teremos prestado mais atenção às pessoas e aos acontecimentos de nossas vidas, teremos direcionado o nosso olhar aos dois lados de interesses existentes em todas as relações humanas. Pedir desculpas resolve apenas e tão somente o problema de quem ofendeu. Este, sim, fica livre do ato praticado, é como se apagasse o sofrimento e dor que impôs a alguém. E o agredido, como fica ? Por mais generosa que seja essa pessoa e por mais que queira a reconciliação com o seu agressor, dificilmente essa relação será a mesma. Portanto, eis o que desejo a todos em 2009: um ano em que não tenhamos que pedir desculpas a ninguém . Ao contrário, um ano em que não nos esqueçamos de fazer muitos agradecimentos!
Publicado em: 14 de março de 2009
Publicado por: Vereadora Divina Bertalia
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