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Câmara Jovem: alunos do São Domingos discutem propostas para Americana



A inclusão do ensino da educação civil e política nas escolas de Americana, o fornecimento de gás de cozinha para as escolas estaduais, a colocação de lixeiras para coleta seletiva e a disponibilização de pisos diferenciados para deficientes visuais nos orelhões públicos. Esses foram os principais assuntos discutidos pelos alunos da 8ª série do Ensino Fundamental da Escola Estadual Risoleta Lopes Aranha, do bairro São Domingos, que participaram nesta quarta-feira (30) de mais uma sessão simulada do Projeto Câmara Jovem no Plenário Dr. Antonio Álvares Lobo.
Participaram da sessão simulada e utilizaram a Tribuna o presidente Cauê Macris (PSDB), Marco Antonio Alves Jorge, o Kim (PDT), Capitão Crivelari (PP), Paulo Chocolate (PSC) e Celso Zoppi (PT). Os diplomas de participação no projeto foram entregues aos adolescentes pelos vereadores Cauê e Zoppi.
O primeiro projeto discutido e votado foi a inclusão do ensino da educação civil e política na grade curricular das escolas de Americana. O projeto foi apresentado pela vereadora Gabriela Pavarin como Emenda à Lei Orgânica do Município (LOM), acrescentando inciso VI ao art. 118 da LOM. A proposta foi aprovada por unanimidade.
A autora ressaltou que a inclusão dessa matéria nas escolas contribuirá na formação dos alunos. “Eu acho importante a participação das pessoas na política para elas saberem escolher seus representantes”, disse Gabriela.
Em seguida, foi discutido o projeto de lei que dispunha sobre o fornecimento de gás de cozinha às escolas estaduais do município. Esse projeto foi o mais debatido pelos vereadores mirins. O autor da proposta, Bruno César Ventreshi, disse que o projeto ajudará na educação dos alunos. “Não adianta o governo disponibilizar merendeiras e alimentos se não tem gás para cozinhar”, ressaltou.
Já o vereador Wagner Bruschi Neto disse que está errado não ter gás na escola, mas que a APM (Associações de Pais e Mestres) arrecada um valor mensalmente e que poderia contribuir na compra do gás. A vereadora Gabriela Pavarin discordou: “Não concordo que a APM compre o gás, pois se o governo dá todos os outros recursos porque não dá o gás? Eu acho que o dinheiro da APM deve ser investido em livros e no laboratório”, disse.
Foi debatido também de quem seria a obrigação de comprar o gás, se da Prefeitura ou do Governo do Estado. “Eu acho que a obrigação é do Estado, pois esse não é um problema só de Americana”, disse a vereadora Tatiane Decleve da Silva.
A proposta foi aprovada por sete votos favoráveis e cinco contrários, pois nem todos os vereadores mirins entenderam que a responsabilidade na compra do gás seria do Estado.
O terceiro projeto apresentado foi de autoria do vereador Leandro Henrique da Silva, e dispunha sobre a colocação de lixeira destinada a coleta seletiva nos bairros. “Acho importante a colocação dessas lixeiras, pois às vezes estamos na rua e não encontramos lixeira para jogar lixo”, disse o autor.
Houve empate na votação e o voto do presidente Thiago Beringuel da Silva foi decisivo para a rejeição do projeto. Os vereadores contrários alegaram que a Prefeitura já realiza a coleta seletiva e que o projeto não seria necessário.
Outro projeto discutido e aprovado por sete votos favoráveis e quatro contrários dispunha sobre a colocação de pisos diferenciados nos orelhões destinados a deficientes visuais. A proposta foi de autoria do vereador Henrique Araújo dos Santos.
Além dos projetos, foram apresentadas três indicações. As propostas foram elaboradas na etapa anterior do Câmara Jovem, em que reuniões são realizadas nas escolas para apresentação dos trabalhos do Legislativo.
A Mesa Diretora foi composta por Thiago Beringuel da Silva (Presidente), Matheus Muniz Lourenço de Souza (Primeiro Secretário) e Leandro Henrique da Silva Prates (Segundo Secretário).
Participação
Para o presidente da sessão Thiago Beringuel da Silva, participar do projeto o fez cidadão. “Acho legal o projeto porque mostra que nós podemos vir aqui expressar a nossa opinião e ser cidadão”, disse.
“É importante conhecermos e sabermos que podemos freqüentar a Câmara, além de expressarmos nossa opinião e discutirmos questões da cidade”, afirmou Gabriela Pavarin.
O projeto
O “Câmara Jovem” é um projeto educacional no qual seus participantes atuam como vereadores por um dia numa sessão simulada no Plenário “Dr. Antonio Álvares Lobo”, da Câmara Municipal. Na ocasião, são apresentadas e discutidas proposituras nas suas várias modalidades (projetos, moções, indicações e requerimentos), que relatam os problemas reais da comunidade em que os participantes residem.
Assessoria de Comunicação


Publicado em: 30 de setembro de 2009

Publicado por: Assessoria de Comunicação

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Categoria: Notícias da Câmara

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