Marschelo Meche questiona economia com aterro sanitário no Pós-Represa


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O vereador Marschelo Meche (PSDB) protocolou na secretaria da Câmara Municipal de Americana um requerimento em que pede informações ao Poder Executivo sobre impacto financeiro de contratos emergenciais para uso do aterro sanitário gerenciado pela ENGEP, na área do Pós-Represa no munícipio.

 

No documento, o parlamentar compara os custos, por tonelada, de despejo de resíduos sólidos enviados aos aterros de Paulínia e Americana, além do preço cobrado pela MB Engenharia, que faz o transporte dos resíduos utilizando caminhões. Atualmente, para cada tonelada de resíduo coletado a prefeitura municipal paga R$146,50 pelo transporte.

 

“Segundo informações divulgadas no jornal O Liberal, a MB Engenharia considera pouco significativa a economia a ser gerada com o transporte para o aterro no pós-represa, e esse é um dos pilares na argumentação da prefeitura para preferir o contrato com a ENGEP”, comenta Meche.

 

De acordo com o vereador, a economia com o aterro precisa ser esclarecida à população. “Se o aterro local, que só pode receber resíduos da cidade de Americana, não gerar a economia pretendida, então temos uma situação em que o único benefício aparente está anulado, ficando para as futuras gerações o passivo ambiental. Não havendo economia, o melhor é prosseguir com o contrato do aterro de Paulínia”, explica.

 

No requerimento, Meche solicita documentos que mostrem estudos da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos (SOSU) sobre a economia gerada ao optar-se pelo contrato com o aterro em Americana. Questiona, também, os impactos ambientais e econômicos do aterro na região do Pós-Represa e se o custo-benefício compensa no longo prazo.

 

O requerimento será discutido e votado pelos vereadores em Plenário, na sessão ordinária de quinta-feira (22).




Publicado por: Coordenadoria de Comunicação